segunda-feira, 1 de junho de 2009

Música na rede



A Internet facilitou as trocas de produtos culturais pela rede, entre eles a música. Com um simples download no formato mp3, você pode baixar qualquer música para o seu computador, e a melhor parte, sem pagar nada.

De um lado estão as gravadoras, alguns músicos e as associações que defendem os direitos autorais como, por exemplo, a Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM) que atua no Brasil e fechou a famosa comunidade no Orkut, “Discografias”, que disponibilizava aos seus usuários (aproximadamente 1 milhão) downloads de músicas, já do outro lado, esta a troca desses produtos culturais de forma livre pela rede.

Essa nova maneira de utilizar a internet afetou negativamente à indústria fonográfica mundial, que a cada ano apresenta baixos números em relação à venda de CDs e DVDs. A Internet causa enorme preocupação para eles e para alguns músicos que consideram esses downloads ilegais, e hoje em dia buscam maneiras de evitar que essa concorrência seja tão desleal.

Muitos músicos já se conscientizaram do poder da Internet nos dias de hoje e presenciamos vários casos de artistas ou pseudo-artistas, como a ilustre criatura e seus “Tchubarubas”, Mallu Magalhães, que fazem sucesso hoje, ou tentam sustentá-lo, graças à Internet.

A rede tornou-se a maior aliada da maioria dos músicos que tentam sobreviver sem se prender a uma gravadora, pois com a Internet existe a possibilidade de conhecer produtores do mundo inteiro, encontrar parceiros musicais e principalmente divulgar seus trabalhos sem fronteiras. Para outros músicos como, por exemplo, o líder do Motorhead, Lemmy Kilmister, que pronunciou, em uma entrevista dada a revista Rolling Stone, em alto e bom som que “se você baixou músicas minhas sem pagar, então me deve dinheiro”, essas trocas culturais pela rede são inaceitáveis, pois querem que seus direitos autorais sejam respeitados.

Esse assunto é bastante polêmico tanto para a indústria fonográfica quanto para os músicos e internautas, e promete continuar por muito tempo até que todos aprendam a conviver com a dinamicidade e as facilidades que a internet proporciona.


Por Sarah Abdala

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