domingo, 28 de junho de 2009

What are you doing?



Twitter, a nova rede social que virou moda por aqui, permite que você envie e leia as atualizações pessoais de seus amigos, respondendo em 140 caracteres a uma simples pergunta: What are you doing?



Em maio de 2009, o Twitter já possuía um pouco mais de 11 milhões de usuários, vários artistas, por exemplo, já aderiram ao twitter e tem seus milhares de seguidores que acompanham suas vidas e o que eles estão fazendo. Assim como eles, diversos jornais espalhados pelo mundo também aderiram ao Micro-blogging, estão “twitando” pela rede e distribuindo a informação de uma maneira rápida.



A publicidade também encontrou no Twitter uma grande aliada, pois fazem diversas divulgações, através de constantes atualizações, deixando sempre o consumidor informado sobre os produtos e onde eles podem ser adquiridos.





Para quem acreditou que o Twitter seria uma modinha passageira, ele está surpreendendo e mostrando que pode se tornar uma ferramenta importante na vida moderna.



Por: Sarah Abdala

A ameaça dos blogs à Língua Portuguesa


A popularização dos blogs evidenciou não somente uma forma de comunicação pessoal e socialmente partilhada, mas também a irreverência lingüística dos blogueiros na caracterização de suas postagens. O “internetês” tem dividido opiniões a respeito de sua credibilidade: Esta novidade é um atentado à Língua Portuguesa?

O escritor português José Saramago, que está prestes a publicar um livro com os artigos que escreveu em seu blog, diz acreditar que com o crescimento desse tipo de espaço na internet "está se escrevendo mais, embora pior". "A prática do blog levou muitas pessoas que antes pouco ou nada escreviam a escrever. Pena que muitas delas pensem que não vale a pena se preocupar com a qualidade do que se escreve", disse Saramago em entrevista publicada pelo jornal argentino "Clarín".


Saramago reuniu os artigos publicados durante os seis primeiros meses de sua atividade como blogueiro em "Caderno de Saramago", um livro vetado na Itália por Silvio Berlusconi e que reflete o espírito crítico de seu autor. "Pessoalmente cuido tanto do texto de um blog como de uma página de romance", disse o Nobel português, de 86 anos e que apresentará o livro em um encontro com blogueiros aberto a internautas de todo o mundo, no próximo dia 25, em Lisboa.

O autor de "O Evangelho segundo Jesus Cristo" também sustentou que não teve de lidar com a situação de criar textos que tivesse medo de publicar, e avaliou que "se o blog é um espaço para a reflexão, não deve surpreender que ilumine aquele que o escreve".

A proliferação dos blogs na internet deve ser vista como uma necessidade do cidadão de comunicar de forma simples e ativa. Contudo, deve-se estar atento aos recursos utilizados na composição dos textos já que, como qualquer outro veículo comunicativo, os blogs informam e consequentemente formam opiniões.



Por Vinícius.

sábado, 27 de junho de 2009

A era dos portáteis



O mundo nunca produziu tanta tecnologia. Provas disto são a Internet e a variedade de computadores disponíveis no mercado. Os PCs acompanham a moda dos portáteis e das tecnologias móveis. Laptops, notebooks, netbooks e UPMCs (Ultra Mobile Personal Computers): quais são as diferenças entre eles? A base física dos três primeiros é a mesma: uma tela e um teclado conectados por dobradiças. Já o Pc ultraportátil (UPMC) consiste numa tela sensível ao toque com uma caneta stylus, sendo que os botões principais ficam na lateral do aparelho. Os modelos tendem a diminuir seu tamanho e aumentar o poder de processamento. É isso o que verificamos a cada dia.

Vou me ater às características dos netbooks que, como o próprio nome indica, tem tudo a ver com a Internet: nosso objeto de estudo. Há cerca de dois anos, a fabricante taiwanesa Asus criou o EeePC. De início, o primeiro netbook despertou curiosidade com seu formato de pequeno caderno e tela e teclado apertados. As vendas contradisseram os argumentos de que o modelo não agradaria. Seis meses depois do lançamento, mais de um milhão de unidades haviam sido vendidas. As tentativas de fabricar computadores menores e sofisticados vinham de muito tempo, porém fracassaram pelo fato de colocar funcionalidades avançadas em um sistema que não as comportavam. Os netbooks resultaram da criação de um modelo menos sofisticado e destinado a usuários que quisessem apenas acessar seu e-mail ou conversar pelo MSN. Assim, o grande trunfo dos netbooks é a conexão com a Internet.

Muitas são as vantagens. Por serem menores, as telas demandam menos energia, portanto, as baterias consomem menos e duram mais tempo ligadas. Além disso, os netbooks são mais baratos e acessíveis a população: é possível encontrar um por até R$ 800,00. Pequenos e leves, pesam aproximadamente um quilo. Benefício para as mulheres que podem carregá-lo na bolsa.

O preço baixo tem suas conseqüências. Diferente dos notebooks que permitem multi-tarefas, os netbooks foram feitos para se fazer uma tarefa por vez. O pouco espaço de armazenamento permite realizar simples edições de texto ou planilhas. Geralmente, eles não possuem portas auxiliares nem permitem gravar CDs ou DVDs, fato que impossibilita a formatação do equipamento. O teclado pequeno dificulta a digitação e as telas que medem entre 7 e 10 polegadas reduzem a capacidade de resolução.

Um aspecto que merece atenção dos consumidores é a vulnerabilidade a ataques de hackers e vírus, já que normalmente os netbooks não dispõem de recursos padrão como firewalls e softwares antivírus.

A era dos portáteis é, sem dúvida, fruto das inovações tecnológicas e os netbooks são um bom exemplo disto. O sucesso se explica pelo preço reduzido, pela portabilidade e por atender às necessidades dos brasileiros: fatores preponderantes para a inclusão digital. Precisa de mais motivos para comprar o seu?

Por Laura de Paula

FONTES PESQUISADAS:
- www.g1.globo.com/jornaldaglobo
- www.info.abril.com.br
- www.tecnologia.terra.com.br
- www.informatica.hsw.uol.com.br
- www.guiadohardware.net
- blog.bytequeeugosto.com.br


quinta-feira, 25 de junho de 2009

O Sucesso na internet

Enquanto alguns artistas reclamam sobre a exposição e a falta de privacidade que a internet possibilita, outros utilizam-se dela e do que ela proporciona e fazem disso possibilidades de sucesso.

Utilizando-se de ferramentas como o youtube e o myspace, anônimos divulgam seus trabalhos quase sempre caseiros e depois de um tempo e de milhões de acessos, se tornam sucessos instantâneos, sucesso de um determinado público, o da rede. Já podemos contar com uma grande lista de pessoas que, com talento ou não, atingiram a fama por esse meio.

A princípio o sucesso e o reconhecimento é isolado. Trata-se de um público específico, que acessa a internet várias vezes por dia e procura por ‘novos talentos’.

Depois dessa fase inicial, se o trabalho realmente agradar ou instigar, vai para a televisão e toma dimensões extraordinárias. Se não, se torna mais um sucesso da internet, rápido, instantâneo e finito.

Não há como classificar essa possibilidade de reconhecimento entre ‘boa’ ou ‘ruim’. Cabe ao internauta essa classificação.

Assim como em todos os outros meios de comunicação, somos submetidos todo o tempo à coisas de boa qualidade e outras de não tão boa assim, é um processo.


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. Raíssa

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Internet: a voz ameaçada do povo iraniano

Desde as primeiras postagens nesse blog, todos nós autores nos preocupamos em informar nossos leitores a respeito do potencial, força e relevância que a internet possui no mundo globalizado de hoje. Relatamos sua interferência na indústria fonográfica, do entretenimento, na vida cotidiana, etc; sendo relevante desde os fatos pequenos aos de grande repercurssão e importância.

Todo o mundo está acompanhando ultimamente os protestos incessantes no Irã - por parte da oposição comandada pelo ex-primeiro-ministro Mir Hossein Mousavi - que reclama de fraude na última eleição presidencial realizada no país. O presidente reeleito, Mahmoud Ahmadinejad, negou as acusações até o 10º dia de protesto. Nesse dia admitiu erro na contagem dos votos em algumas cidades, mas mesmo assim recusou-se a anular a votação. E os protestos, até então, continuam.

Mas o que a temática desse blog tem a ver com tudo isso? Bem, o líder do governo iraniano tem reprimido os protestos, censurado informações relativas a esses acontecimentos dentro do país, e proibido a atuação de jornalistas estrangeiros na cobertura dos fatos. Foi criado um verdadeiro bloqueio dos meios de comunicação iranianos.
Para driblar a censura do governo e propagar para o mundo as imagens, videos e relatos do clima de tensão e violência que assola o país, os iranianos encontraram uma forte arma: a internet. Os olhos e ouvidos do mundo tem sido as câmeras digitais e celulares e, consequentemente, a rede online.

A maioria dos protestos e movimentos tem sido organizados via Twitter, uma espécie de microblogging. O próprio líder da oposição, Mir Hossein Mousavi, possui o seu e por meio dele já mobilizou vários iranianos em protestos. Imagens e vídeos confrontam as informações alegadas pelo governo de "repressão pacífica" e de números pequenos de mortos e feridos.
No Youtube, Flickr e nos próprios serviços de postagem de fotos oferecido pelo Twitter, imagens dos protestos em si e da repressão violenta são divulgadas para o conhecimento do mundo. O Facebook também tem sido largamente utilizado para a discussão e organização dos movimentos no país.
Uma jovem iraniana morta durante um dos protestos, identificada como Neda, é o maior símbolo da resistência e luta da oposição. Um video amador (cuidado: cenas fortes) registrou sua morte trágica em meio a repressão e já foi visto por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo através do Youtube.

No entanto, a guarda revolucionária, uma espécie de forças armadas paralelas do Irã, ameaça bloquear todos os sites que incitam os protestos no país. A internet, principal e único meio que o povo iraniano encontrou para ter voz e mostrar para o mundo a sua realidade, está ameaçada no país. Resta saber se o governo vai realmente conseguir conter e restringir o acesso à rede e fazer calar esse povo que parece verdadeiramente disposto a lutar com unhas e dentes por justiça política em seu país.

Felipe

domingo, 21 de junho de 2009

Compra e Venda pela internet


Nesse Blog já foram discutidas as diversas finalidades para as quais a internet é utilizada, assim como as repercussões dessa utilização na sociedade e até mesmo o papel de escolha e filtragem daquilo a que se tem acesso, exercido pelos próprios usuários.

Já não é novidade que uma das principais funções da internet no mundo moderno é facilitar a vida dos usuários, seja pelo acesso que se tem a diferentes fontes de informação- conseqüentemente com diferentes pontos de vista-, seja para facilitar a comunicação entre pessoas que se encontram à longa distância. Mas sem sombra de dúvidas uma das maiores funções que a internet exerce é o da facilidade de compra e venda de produtos.

Uma das vantagens de se fazer compras pela internet é a de facilidade de comparação de preços entre os diferentes sites de compra, mas obviamente deve-se ter o cuidado de escolher a dedo o site, assim como também o de utilizar softwares que protejam o computador e emitam alertas instantâneos em caso de vírus.

Uma novidade nas compras pela internet é o lançamento da Saraiva Digital pela livraria Saraiva, que permite o aluguel de filmes por meio de downloads, após o download o filme fica disponível por 30 dias para o usuário, permitindo a execução ilimitada, porém, “por usar a tecnologia de restrição de cópias de conteúdo (DRM, da sigla em inglês) Play For Sure, da Microsoft, o Saraiva Digital funciona apenas nas versões 98, 2000, 2003, XP e Vista do sistema Windows. Pelo mesmo motivo, os filmes comprados no serviço não podem ser tocados em iPods ou iPhones, da Apple.”, diz o site IDGNOW da UOL. Os valores variam entre 12,90 reais e 39,90 reais por título.

Segundo o site InfoPlantão da Abril, a taxa de crescimento do comércio eletrônico no ano de 2009 será um pouco menor, “A Forrester Research prevê que as vendas online movimentarão 156 bilhões de dólares neste ano, valor 11% maior do que os 141 bilhões de dólares de 2008, que representaram crescimento de 13% em relação ao ano anterior.”. Isso talvez ocorra devido à desconfiança do consumidor na economia, causada pela recessão, mas ainda assim o comércio continuará existindo devido à praticidade encontrada pelo consumidor.

*Bárbara

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Internet: a mais nova aliada na área da saúde


A Internet se tornou uma ferramenta de publicidade do governo. O uso para a divulgação de campanhas e realizações dos ministérios tem mantido a população mais informada e por dentro de seus direitos. Um exemplo de serviço divulgado pelo governo via web é a campanha de doação de sangue deste ano, que tem como slogan “Entre para a Corrente Sanguínea. Doe e convide alguém a doar”. O Ministério da Saúde pretende através de sites de relacionamento e redes sociais como o Windows Live Messenger, Orkut, Twitter,blogs e o Google aumentar o número de doadores, que não passa de 1% dos brasileiros, fazendo com que cada indivíduo ao ter conhecimento da campanha convide mais um para participar.

Tal iniciativa mostra como a Internet tem sido uma grande mobilizadora na área da saúde. Através da rede pode-se fazer grandes divulgações como essa atendendo a diversos públicos. Como a grande maioria dos doadores de sangue são jovens entre 18 e 29 anos, percebeu-se que a melhor forma de contato seria via Internet, já que os jovens fazem uso de sites de relacionamento cotidianamente.

O Ministério da Saúde também se utilizou das redes de relacionamento e de outros sites para fazer esclarecimentos sobre a recente gripe suína respondendo as dúvidas dos internautas. Ações como essa aproxima o governo da população e tornam efetiva a prestação de alguns serviços. A mobilização da população para campanhas como essa se torna ainda maior com a utilização da Internet.

Serena

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Formas de Entretenimento na Rede


É inquestionável o uso da Internet para entretenimento, certo? A grande maioria dos usuários, principalmente os jovens, utiliza-se da mesma para se divertir. Afinal, é na rede que encontramos: interação com os amigos, inúmeros tipos de jogos, vídeos, fotos tudo ao mesmo tempo e no mesmo lugar.

Uma dessas formas de entretenimento são os vídeos. Sejam clipes musicais, shows de comédia, curtas metragens quaisquer tipos de vídeo podem ser encontrados na rede e assistidos como forma de entretenimento. Quem não conhece o famoso site www.youtube.com? Que, segundo o www.alexa.com, está em 3º lugar entre os 500 sites de entretenimento mais acessados no Mundo.

Não podemos deixar de falar, claro, de sites como Orkut e Twiter, que promovem a interação entre seus usuários, visualização de fotos, avatares animados (BuddyPoke), enfim, tudo em prol da diversão. Outro dado do ranking supracitado: o Orkut é classificado como o site mais acessado no Brasil, portanto está em primeiro lugar. Outra forma de interação pela internet é o MSN, mais antigo que o Orkut, traz possibilidade de conversas instantâneas, jogos entre outros, mas encontra-se em 2º lugar.

Uma forma de entretenimento, não tão comum como as já citadas são os MMORPGs (Massively ou Massive Multiplayer Online Role-Playing Game ou Multi Massive Online Role-Playing Game – Jogos Online Massivos para Múltiplos Jogadores), jogos como: Ragnarok Online, Tíbia, World of Warcraft, Silkroad, MU Online, Lineage e muitos outros. Esses jogos são inspirados em RPGs como Dungen and Dragons, Zork e Adventure. Neles (RPGs on-line) se cria um avatar virtual e o objetivo é evoluir, ficando cada vez mais forte. São criados, a todo tempo, novos desafios para os jogadores. Infelizmente, a grande maioria desses jogos é paga, ou seja, exige do jogador uma taxa mensal para que ele usufrua do jogo, mas também não são raros os “servidores piratas” ou “private”, ou seja, servidores que não exigem essa taxa mensal.

O download de músicas, filmes e episódios de animes e seriados também podem ser considerados uma significativa forma de entretenimento na Internet, uma vez que essa possibilita aos seus usuários o acesso gratuito a filmes e séries de TV. Essa forma de entretenimento leva sites como RapidShare, Badongo, entre muitos outros ao ranking supracitado.

Se fossemos listar todas as possíveis formas de entretenimento que a rede oferece passaríamos a eternidade aqui, pois muitas outras, além dessas já existem e inúmeras ainda estão por vir. Descobrimos formas de nos divertir na Internet a cada clique, portanto deixo um conselho: aprecie com moderação.

Por Vanessa

sábado, 6 de junho de 2009

O eu e o outro na internet

A relação entre o eu e o outro é tema de numerosos escritos que atravessam os milênios até nós. O olhar o que está além de nossas fronteiras nunca foi uma das tarefas mais fáceis da existência humana. O contato com a diferença implica em valores (ou ausência deles) que muitas vezes não possuímos ou simplesmente não queremos possuir.

A revolução a que se submeteu nossa sociedade com a criação, propagação e desenvolvimento da internet e que a tornou, como afirma Castells "(...)o meio de comunicação que constitui a forma organizativa de nossas sociedades(...)"¹, desempenha um papel importante nesse processo, já que, direta e indiretamente, tem promovido, quase naturalmente, uma expansão, por menor que seja, dos horizontes dos usuários.

Analisando-se especificamente este fenômeno pela perspectiva do desenvolvimento da tolerância, o acesso ao que está além do "nosso mundo" na internet segue um processo já iniciado pelo desenvolvimento de outros meios de comunicação. A interação horizontal, a troca de informações não mediada, o maior conteúdo de imagens e explicações, além da liberdade que é característica desse meio são fatores que favorecem tudo isso.

Não nos entreguemos, entretanto, a romantismos tolos. É evidente que a internet não adquiriu poderes que lhe permitam atuar tão intensamente sobre seus usuários e mudar-lhes suas visões de mundo. Não se pode ignorar que uma mudança na maneira de conviver com o diferente parte de uma iniciativa individual. Antes de tudo, devemos, isto sim, observar o processo histórico em que a internet se insere e as ferramentas que ela oferece para a reprodução e a ampliação das conquistas relativas a ideais de tolerância e respeito, contribuindo para que eventos destrutivos não mais se produzam.

Por Luciano

1. "Internet e sociedade em rede", texto da autoria de Manuel Castells.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Furtos e Fofocas do Virtual






É difícil encontrar atualmente alguém que não tenha informação, a respeito de si mesmo, na Internet. É tão comum perguntar para uma pessoa se ela tem orkut, facebook, blog ou o mais recente Twitter.

A questão é: será que os internautas têm noção do que é ter dados sobre suas vidas em uma rede global?

Cada vez mais são maiores as formas de se “projetar” na Internet. Seja através de fotos, vídeos, perfis, trabalho, a privacidade se perde ao aceitar a conexão virtual com o mundo e o pior é que com ela também se vai a segurança. Daí os cuidados ao falar seu nome verdadeiro, local onde mora ou até mesmo que vai sair de férias e deixará sua casa sozinha. Esta última situação foi vivida pelo norte-americano Israel Hyman, que ao sair de férias com sua família para o Kansas postou no Twitter (rede social e servidor para microblogging que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos através da Web ou por SMS e em tempo real) "Nós viemos para Kansas City. Visitar a família de @ noellhyman. Mal posso esperar para filmar alguns bons vídeos enquanto estamos aqui" e teve sua casa roubada.

Dizer que Israel Hyman agiu de forma inconsequente é até aceitável, entretanto será que muitos de nós faríamos diferente? A Internet já se transformou em algo tão importante para o nosso mundo que governos “democráticos” criam projetos visando à democratização tecnológica e inclusão virtual, ou seja, a World Wide Web é parte integrada ou desejo de muitas famílias do mundo inteiro e por isso erroneamente considerada inofensiva e “amigável”.

A Internet foi criada para encarar qualquer tipo de censura como um obstáculo e reconfigurar sua via de transmissão e assim ela se torna o símbolo máximo da expressão. O problema é que tanta liberdade desregrada não está sendo bem aproveitada. Quem tem e-mail está cansado de receber propagandas de diversos tipos – até aquelas já conhecidas “roubadoras de senhas” -, quem tem perfis em redes socias sempre está reclamando da invasão de privacidade. Mas, oras, se querem ter privacidade isolem-se do mundo! E por fim, até governo está tratando de tomar providências para domar a Internet.

O atual presidente dos EUA, Barack Obama, vai nomear especialista para cuidar da segurança digital do país. O escolhido deverá se responsabilizar pela supervisão de uma estratégia nacional para proteger os interesses americanos no universo virtual. Segundo ele, até sua campanha foi sabotada virtualmente no ano passado. Aqui se percebe que até mesmo a política sofre com a ascensão da Internet já que é inaceitável um governo que priva seu povo de ter acesso ao mundo através de um clique, como fazem alguns países do Oriente Médio. Isso já se transformou em questão institucional, como nos EUA onde por lei é proibido censurar o “caos da expressão” na Internet: “Os cidadãos têm um direito constitucional ao caos”, segundo a Corte Federal Norte-Americana.

O poder de escolher na Internet é algo ilusório, pois você decide que vai manter certas informações em sigilo e aí vem alguém e as colocam disponíveis para qualquer um que se interesse. Privacidade e segurança já são conceitos que se misturam ao falar sobre a W.W.W e as linhas que as separam de seus antônimos se tornam cada vez mais tênues.

A entrada no mundo virtual é cada vez mais fácil, saber sobre qualquer assunto é algo possível na rede, conversar com alguém a quilômetros de distância é instantâneo... só que proporcionalmente à essas vantagens cresce as facilidades para se cometer crimes via web, porque controlar uma vasta rede como essa é praticamente impossível. Governos que estabelecem censura em seus países têm que acostumar com o fato de que tal ato só vale para os domínios virtuais de sua região (o que não é quase nada efetivo).

Pedofilia, pornografia, roubo de senhas e até de casas, publicação de informações sigilosas, nomes de pessoas que são usados para fins ilegais criam um sentimento de indignação perante a Internet, mas que não é suficiente para uma punição efetiva. A web é colocada como meio de comunicação, meio que através da virtualidade projeta a realidade e que não deve sofrer nenhum tipo de restrição já que além de ser meio de comunicação também atua como espelho das relações socias; permite que pessoas conheçam pessoas, se relacionem entre si. Tais definições nos levam a perceber que a World Wide Web é a nossa sociedade do século XXI, sociedade em que nos relacionamos, trabalhamos, divertimos, comunicamos, entretanto não possui regras concretas, constantes e bem definidas. Não segrega povos – os une –, não valoriza classe social e nem religião e assim se torna a idealização individual de um mundo onde se expressar é a única lei respeitada.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

As redes sociais e a rotina dos militares norte-americanos


Facebook, Twitter, Orkut... Quem nunca ouviu falar em algum destes sites de redes sociais? O amplo fluxo de idéias privadas ou públicas propiciado por estes, permite o compartilhamento de interesses comuns e consequentemente a relação mútua entre identidades afins. Os perfis dos usuários engajam-se em sua maioria por pessoas comuns que dividem opiniões e fotos pessoais entre si e seu grupo de amigos.


A partir da popularidade das redes sociais, alguns grupos e/ou países as aproveitam para a divulgação de seus interesses políticos, econômicos e sociais. Os Estados Unidos é o exemplo mais recente, visto que desde ontem (2) seus militares divulgam em sites de relacionamento a rotina das missões na Guerra do Afeganistão.

Todas as notícias referentes às suas realizações e acontecimentos no conflito podem ser acompanhados pelos internautas no Facebook, Twitter e também no site de vídeos YouTube. Esta iniciativa das Forças Armadas norte-americanas objetiva “levar a um público, cuja audiência é atípica, notícias, vídeos, imagens e outras informações diretas da operação Liberdade Duradoura", de acordo com comunicado.

De acordo com emissora de TV CNN, já na manhã de ontem, a página do Facebook contava com 5 mil seguidores. Nesta, os usuários manifestam suas opiniões a respeito da Guerra no país do Oriente Médio, as quais vão desde mensagens de reconhecimento a recomendações de segurança para os soldados. No perfil do microblog Twitter, o Exército dos EUA relata aos seus 7500 seguidores o desempenho bélico do país em textos de 140 caracteres.

As redes sociais não se restringem apenas às relações pessoais de seus usuários. Este exemplo norte-americano enfatiza a sua influência e consequente importância nos aspectos políticos de uma nação. Tal interatividade permite a participação ativa da população nos diferentes âmbitos de sua nacionalidade e um exercício significativo de democracia.
Por Vinícius

terça-feira, 2 de junho de 2009

A nova paixão dos brasileiros


Há vinte anos, o inglês Tim Berners-Lee criou uma das ferramentas mais empregadas na atualidade. A Internet nasceu na Suíça, mais especificamente no centro europeu de pesquisas nucleares onde ele trabalhava. Perguntado sobre o porquê de seu invento, Tim respondeu que estava frustrado por precisar buscar elementos para suas pesquisas em computadores espalhados; então imaginou uma forma de unificar estes dados. Daí, surgiu seu projeto inovador: a World Wide Web ou popularmente conhecida como www. Sua esperança era unir pessoas de todas as partes do mundo para trabalhar na solução de problemas globais. Seu desejo realizou-se. Mas ele nem pensava nas dimensões que sua criação alcançaria.

É fato: a Internet caiu no gosto dos brasileiros. Inicialmente, usada para trocar e-mails ou acessar sites, pode-se dizer que, hoje, ela é a extensão da identidade pessoal. Ou seja, na rede, os usuários criam perfis que simbolizam suas características e gostos, produzem blogs para compartilhar sua vida e histórias, além de expressar opiniões. As estatísticas comprovam isso. O Brasil ocupa a segunda posição mundial nas redes de relacionamento, é o campeão nas mensagens instantâneas do MSN e possui 30 milhões de contas no Orkut.

Embora a maioria da população não possua dinheiro para adquirir um computador, o www atrai todo o país para a frente de sua tela. Isto explica o sucesso das lan-houses, utilizadas principalmente por pessoas de baixa renda. Há quem diga que não consegue viver sem a Internet, seja por precisar dela para trabalhar ou mesmo por vício. Os jovens são os que tem mais intimidade com a rede, alguns chegam a ficar on-line o tempo todo. A onda está chegando até nas tribos indígenas. Os índios veem na Internet a possibilidade de se comunicarem com outros povos e conhecer outras culturas.

Diante de tantos últimos lugares em diversas pesquisas, o título de campeão é conferido ao Brasil neste quesito: ficamos conectados quase 22 horas por mês. Cabe a nós aplaudir a mente brilhante de Tim Berners-Lee, o responsável por estarmos aqui e ao mesmo tempo envoltos pela nova teia do mundo.

Por Laura de Paula

Fonte: http://g1.globo.com/jornaldaglobo

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Música na rede



A Internet facilitou as trocas de produtos culturais pela rede, entre eles a música. Com um simples download no formato mp3, você pode baixar qualquer música para o seu computador, e a melhor parte, sem pagar nada.

De um lado estão as gravadoras, alguns músicos e as associações que defendem os direitos autorais como, por exemplo, a Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM) que atua no Brasil e fechou a famosa comunidade no Orkut, “Discografias”, que disponibilizava aos seus usuários (aproximadamente 1 milhão) downloads de músicas, já do outro lado, esta a troca desses produtos culturais de forma livre pela rede.

Essa nova maneira de utilizar a internet afetou negativamente à indústria fonográfica mundial, que a cada ano apresenta baixos números em relação à venda de CDs e DVDs. A Internet causa enorme preocupação para eles e para alguns músicos que consideram esses downloads ilegais, e hoje em dia buscam maneiras de evitar que essa concorrência seja tão desleal.

Muitos músicos já se conscientizaram do poder da Internet nos dias de hoje e presenciamos vários casos de artistas ou pseudo-artistas, como a ilustre criatura e seus “Tchubarubas”, Mallu Magalhães, que fazem sucesso hoje, ou tentam sustentá-lo, graças à Internet.

A rede tornou-se a maior aliada da maioria dos músicos que tentam sobreviver sem se prender a uma gravadora, pois com a Internet existe a possibilidade de conhecer produtores do mundo inteiro, encontrar parceiros musicais e principalmente divulgar seus trabalhos sem fronteiras. Para outros músicos como, por exemplo, o líder do Motorhead, Lemmy Kilmister, que pronunciou, em uma entrevista dada a revista Rolling Stone, em alto e bom som que “se você baixou músicas minhas sem pagar, então me deve dinheiro”, essas trocas culturais pela rede são inaceitáveis, pois querem que seus direitos autorais sejam respeitados.

Esse assunto é bastante polêmico tanto para a indústria fonográfica quanto para os músicos e internautas, e promete continuar por muito tempo até que todos aprendam a conviver com a dinamicidade e as facilidades que a internet proporciona.


Por Sarah Abdala

sábado, 30 de maio de 2009

Free MP3 Download: vilão ou mocinho?


É um processo praticamente incontrolável: os computadores possuem a tecnologia necessária para a transferência das músicas de um CD para um computador. Uma vez no computador, essas músicas podem ser facilmente mais uma vez transferidas, dessa vez para a rede. Já na Internet, são disponibilizadas para downloads por qualquer pessoa que deseja ouvi-las, sem a necessidade de ter comprado o respectivo CD para isso. Isso não acontece somente com o meio musical, mas também com filmes e seriados, que uma vez gravados são facilmente disponibilizados para downloads na Internet.

O assunto é polêmico. As grandes gravadoras e estúdios de cinema do mundo reclamam que não há uma legislação para conter esse processo, argumentando queda na venda de cópias originais de CD’s, DVD’s, etc. Se defendem dizendo que esse processo constitui o crime de pirataria e desvaloriza o trabalho não só de cantores, bandas, produtores, roteiristas, atores, diretores, câmeras, etc. mas também da inúmera rede de emprego que se liga indiretamente a essas grandes empresas. Não só a grande indústria cultural se sente desvalorizada. Cantores e bandas iniciantes e gravadoras independentes também perdem a chance de crescer na carreira e no mercado cultural.

Por outro lado, repito, esse processo é praticamente incontrolável. Como impedir que as pessoas disponibilizem e baixem arquivos de música e cinema em uma rede que contém milhões de servidores e programas de downloads? Como regulamentar uma lei que combata a pirataria sem que se vigie tudo que os usuários fazem ou deixam de fazer enquanto navegam?

No Brasil, a APCM (Associação Antipirataria de Cinema e Música, financiada por grandes gravadoras como Universal, Warner e Sony) lutou para fechar a comunidade “Discografias”, a maior do Orkut para a troca de músicas ilegalmente, contando com mais de 1 milhão de membros. Fechou. Pouco tempo depois, a ironicamente intitulada “Discografias – O Retorno!” já conta atualmente com 260.000 membros.

Na França, o partido governista de Nicolas Sarcozy instituiu no país uma lei que corta a conexão de qualquer indivíduo que faça downloads de músicas e/ou filmes protegidos sob direitos autorais. É uma das legislações mais extremistas de todo o mundo em relação ao assunto, sendo apoiada por grandes artistas e empresários do entretenimento. Os críticos, no entanto, se preocupam com o potencial invasivo do Estado monitorando os cidadãos, além de considerarem a aplicação técnica da lei praticamente impossível.

Os que defendem a troca desses arquivos livremente na rede, se apóiam nos argumentos do direito que qualquer indivíduo tem de ter acesso fácil à cultura; da não relação com qualquer tipo de vantagem financeira sobre o material; do intuito de contribuição para a cultura e entretenimento e até mesmo dos downloads como meio de divulgação dos próprios artistas. Defendem que muitos artistas tem seus trabalhos (re)conhecidos graças à internet, e a partir desse (re)conhecimento os novos fãs passam a comprar o material original. Percebe-se então que a lógica inverte-se, tendo os downloads na rede como “propagandas” do material original, e não como “vilões” desses materiais.

Percebeu como é complicado? Existem pontos de vista distintos, entretanto ambos os lados possuem argumentos plausíveis. O que se percebe é que a proposta de combater com extremismo esses downloads é utópica, uma vez que não há nenhuma técnica precisa para fiscalizar a rede sem que isso interfira na privacidade de navegação do indivíduo. É necessário um consenso entre esses lados, para que a Internet seja mais um complemento para o sucesso da indústria audiovisual e fonográfica, e não uma vilã.


Felipe

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Exclusão digital


A Internet, que era praticamente inexistente há uma década, hoje está presente no cotidiano das pessoas e empresas. A parte da sociedade que não tem acesso a essa forma de comunicação se encontra em incrível desvantagem em relação às pessoas conectadas, já que essas possuem um leque de oportunidades e inúmeras perspectivas que somente a Internet, por ser um espaço aberto e de alcance extremo, pode oferecer.

No Brasil, há um processo crescente de disseminação de computadores com acesso à Internet por todo seu território, incluindo favelas, tribos, e comunidades, entretanto, é válido ressaltar que o computador não é como o telefone, que está inserido na categoria "inclusivos para analfabetos", ou seja, para o uso da Internet, a instrução é elemento imprescindível. Sendo assim, a barreira existente não é espacial, nem física. A barreira é social, está na educação, no nível de instrução da população. Dessa forma, chegamos mais uma vez ao grande impasse da sociedade brasileira: a desigualdade social e suas consequências.

As políticas públicas podem aproveitar as novas tecnologias para melhorar as condições de vida da população e dos mais pobres, mas a luta contra a exclusão digital visa sobretudo encontrar caminhos que diminuam seu impacto negativo sobre a distribuição de riqueza e oportunidades. Os estudos estatísticos existem, entretanto, não conseguem mostrar com clareza o abismo existente entre os incluídos digitalmente e os não incluídos. Esse fenômeno acontece porque o fato de ser incluído nessa nova sociedade digital ultrapassa a ideia de se ter um computador com acesso à rede. Ou seja, vários outros fatores, tais como a qualidade do acesso, velocidade da conexão e custo e tempo disponível para tal acesso, por exemplo, são essenciais para poder se afirmar um indivíduo como usuário.

O valor efetivo da informação depende da capacidade dos usuários de interpretá-la. Informação só existe na forma de conhecimento. Portanto, combater a exclusão digital supõe enfrentar a exclusão escolar. E sendo assim, as escolas e as políticas públicas pedagógicas são instrumentos centrais para a sociabilização das novas gerações na Internet. Se o objetivo da Internet é democratizar informação, para que isso ocorra, é necessário mais do que democratização de acesso. É necessária a democratização da educação.
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Raíssa

domingo, 24 de maio de 2009

Acesso irrestrito


As inovações tecnológicas têm ocorrido com tamanha velocidade que já é praticamente impossível manter-se atualizado. Aquilo que foi lançado há um ano não é mais considerado algo novo, tornando-se ultrapassado na medida em que novos aparatos são lançados, cada dia com mais funções e especificações. Celulares não têm mais a função específica de fazer ligações, transformaram-se em verdadeiras máquinas com acesso à Internet, músicas e até mesmo com TV.

Já não é novidade nenhuma que a tecnologia evolui de maneira espantosa e que a Internet provocou uma verdadeira revolução no mundo. É verdade que o acesso à Internet ainda é restrito, mas essa realidade está se transformando à medida que o custo diminui e as formas de acesso se tornam cada dia mais diversificadas e simplificadas, como por exemplo, a mais nova forma de acesso à Internet chamada wi-fi, que já foi exposta e explicada em posts anteriores.

Os novos projetos de criação das chamadas “cidades digitais” visam tornar o acesso à Internet maior e mais homogêneo, permitindo aos cidadãos dos municípios acesso gratuito às informações dos governos, que são disponibilizadas em sites. Com a popularização da Internet e o acesso desenfreado a todo e qualquer tipo de material exposto na rede, discute-se muito sobre os malefícios e benefícios da mesma.

A veracidade das informações expostas também pode ser questionada, levando em conta que qualquer pessoa pode postar em blogs e sites. Portanto, a chave para se conseguir ter um acesso saudável e proveitoso à rede é saber filtrar bem as fontes de informação. Outro fator também discutido é o tipo de conteúdo existente na rede, as chamadas sociedades de rede, em que diferentes pessoas se identificam pelo tipo de assunto pelos quais se interessam, variam muito. Desde materiais erotícos, passando por pedofilia, política, música, religião, chegando a assuntos como suicídio e até mesmo nazismo.

Essas sociedades de rede ajudariam a disseminar as idéias? Seriam uma forma de unificação entre aqueles que se identificam com os assuntos e assim servindo como forma de atuação para os mesmos na sociedade? Teriam o papel decisivo na vida e nos atos de participantes? Até que ponto elas influenciam as mentes e atos dessas pessoas? A influência da Internet na vida de seus usuários é muito discutida, assim como o acesso desenfreado aos conteúdos expostos. Cabe, portanto, a cada usuário o papel de filtrar e discernir entre o que é proveitoso ou não.


Bárbara

quinta-feira, 21 de maio de 2009

As cidades digitais


As autoridades públicas, locais e nacionais de todo o mundo têm incentivado a criação das chamadas Cidades Digitais. Segundo o site Guia das Cidades Digitais, tal modernização se conceitua por "municípios que contam com programas que utilizem os recursos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) visando estabelecer um ambiente digital para modernização da gestão pública; empreendedorismo e desenvolvimento econômico; e prestação de serviços aos cidadãos".

Tal projeto visa garantir o acesso a Internet, tanto individual como público, para toda a população dos municípios com a utilização de toda uma infra-estrutura e tecnologia de baixo custo. Com isso os cidadãos poderão ter acesso à serviços como Atendimento de Saúde, Turismo, Polícia, Bombeiros e Recolhimento Volante de Imposto da Prefeitura sem nenhum custo.

Tecnologias como Wi-Fi (internet sem fio), WiMesh (rede composta por várias antenas em que quanto mais usuários estão ativos mais eficiente é a transmissão) e Wi-Max (internet sem fio que tem o alcance de até 50km) proporcionarão uma inclusão digital em larga escala.

A partir dessa aproximação gratuita à Internet a população poderá ter em mãos informações de todo o mundo sendo possível assim sua maior participação no governo via web, já que são disponibilizados nos sites do governo informações e os serviços prestados ou devidos aos cidadãos.O desenvolvimento econômico no ciberespaço será possível, já que com digitalização do comércio são oferecidos aos clientes serviços on line facilitando assim compras de produtos, turismo e negociações de empresas à todos que necessitarem.

Algumas cidades digitais funcionam na Internet e são representações de uma cidade originalmente existente. Um exemplo é a cidade de Amsterdã chamada de Digital Stad, que possui 50 mil habitantes. Para a aproximação da população com o governo associaram-se à iniciativa o governo local de Amsterdã e o Ministério da Economia e do Interior criando uma infovia. Para tanto moradores como habitantes é possível o acesso virtual a vários lugares da cidade e o relacionamento com outras pessoas. Na cidade todos os moradores têm direitos e deveres, devem respeitar as leis, sendo possível a participação política e o desenvolvimento econômico.

Através de ações como o projeto de Cidades Virtuais vamos caminhando para a ciberdemocracia e o desenvolvimento de novas tecnologias da Internet.


Serena

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O que é Wi-Fi?



“Wi-Fi” significa “wireless fidelity” e é, basicamente, uma Internet sem fio que permite ao usuário se conectar à mesma sem o uso das parafernálias geralmente necessárias para isso. No lugar dos fios são utilizadas ondas de rádio em freqüências especificas. O sistema é simples e discreto, utilizando-se de uma comunicação parecida com a utilizada em rádios emissor-receptor. É necessário um adaptador sem fio, que traduzirá os dados na forma de sinais de radio e os enviará através de uma antena para notebook, celular, ou qualquer outro dispositivo capaz de captar esses sinais e decodificá-los.
Esse recurso recente reforça a idéia da inf
ormática nômade que começou com a criação de pequenas redes, cuja expansão foi inevitável devido á praticidade, acessibilidade, entre outros fatores positivos da internet sem fio. Primeiramente e principalmente para empresas, mas hoje são comuns em shoppings, cafés, aeroportos, restaurantes, hotéis, livrarias e muitos outros estabelecimentos; nos chamados hotspots ou WLAN (regiões de internet sem fio). Na Europa e Estados Unidos da América tenta-se a instalação de uma rede sem fio por toda uma cidade.
Apesar de parecerem “perfeitas” as redes Wi-Fi também têm seus riscos, por exemplo, ao se conectar a uma rede como essa o aparelho (notebook, celular, palmtop, etc.) e o adaptador trocam dados via rádio que podem ser captados por outros aparelhos que poderão assim ler as mensagens sendo trocadas. Apesar disso esse novo tipo de rede é mais barato (pois trabalha com faixas de freqüências que não necessitam de licenç
a para instalação e/ou operação), mais prático (não necessita de fios ou afins) e oferece, na maioria dos casos, Internet rápida e de qualidade a um maior número de usuários ao mesmo tempo; além de se tornar um bom chamariz para clientes em estabelecimentos comerciais.
Sem dúvida é um grande avanço tecnológico do qual devemos usufruir, mas principalmente saber usufruir. Um exemplo do bom uso desse novo recurso é a utilidade que o mesmo teve no desastre do tsunami, que atingiu o continente afric
ano e o asiático deixando muitas vítimas. Juntamente com celulares e blogs as redes Wi-Fi foram de grande ajuda na circulação de informações sobre o maremoto e possibilitaram, também, a ajuda para as vitimas (diretas e indiretas) da tragédia.
Outra visão interessante sobre as wireless é a comentada no site do Estadão
. A matéria comenta o quanto se tornam pouco úteis os minicomputadores sem a Internet conectada a eles, ressaltando a importância e utilidade das redes sem fio; afinal, o que poderia ser melhor do que conectar-se ao mundo de qualquer parte dele (literalmente)?


Vanessa

domingo, 17 de maio de 2009

A dinâmica da chamada "Sociedade em Rede"


Sociedade em rede e sociedade da informação são termos que, à primeira vista, parecem extremamente envoltos em floreios intelectuais. Mas até que ponto eles estão realmente restritos aos livros?

Ouso dizer que é bastante pequena a parcela desses termos que fica restrita ao academicismo. Podemos não saber, à primeira vista, conceituar ou exprimir em palavras o que de fato eles significam. Mas, seja pela experiência ou por mera captação dos sentidos, temos a mais profunda noção de seu significado, pelo simples fato de que vivemos numa sociedade em rede e da informação.

Prova disso é um fenômeno (relativamente) recente. E se você, caro leitor, espera por algo muito tecnológico ou avançado, provavelmente se frustará. A prova a que me refiro foi uma catástrofe que, embora tendo ocorrido num local distante (geograficamente falando-se) do mundo ocidental, mobilizou-o de forma a comprovar os termos citados no início desse texto: as tsunamis.
Como o desastre mais rapidamente socorrido da história, não se pode deixar de lado o papel absolutamente relevante da tecnologia nesse acontecimento. Em especial, a Internet, através de blogs, vlogs e Wi-fi, desempenhou papel de inegável importância. De diversas formas, essas ferramentas, aliadas à criatividade de seus criadores e usuários, serviram para conectar, grosseiramente falando-se, o local atingido, onde a maioria dos meios de comunicação tradicionais estavam inutilizáveis, ao restante do mundo, que promoveu, através desses meios, uma intensa mobilização para ajuda das vítimas.

Estamos falando de tempos em que não mais usamos meras tecnologias que nos permitem uma ampla conexão "de todos com todos". Estamos falando agora de um mundo de uma ampla conexão "de todos com todos" móvel. Não estamos mais fixos ao chão. A mobilidade da liberdade de expressão, da liberdade de interação é também física.

Quais as implicações disso? O próprio evento dos maremotos nos mostra. Ao se valer de todo esse aparato para ajuda mútua, do local atingido para o resto do mundo e vice-versa, os usuários dessas tecnologias e dessas possibilidades demonstraram um grande senso de responsabilidade social.

Essa parece ser a mensagem chave do evento. E parece também ser uma das funções mais destacáveis da Internet, não coincidentemente a conclusão do primeiro texto dessa página. O poder que a Internet nos dá é destacadamente o da mobilidade e o da mobilização. Mas acima de tudo, a intenção com que se usará esse poder é que denotará seu papel na rede. Temos tido exemplos de utilizações nefastas e de utilizações maravilhosas da sociedade em rede. A consciência da responsabilidade para com o mundo e para com a sociedade guiou aqueles que tanto ajudaram na catástrofe das tsunamis. E a sua consciência, usuário? Para o que você tem usado seu poder?

Luciano

BEM VINDO!


Os tempos mudam a uma velocidade que escapa, muitas vezes, aos nossos sentidos. Não o tempo do relógio. O tempo da vida. O tempo em que se vive. As tecnologias evoluem de tal modo que o que nos parecia novo há um ano já é, atualmente, ultrapassado. Tudo encaminha-se dentro de um processo histórico não tão recente como o caráter efêmero da tecnologia nos faz crer.

Qual capitalista dos tempos de Napoleão ou da rainha Vitória imaginaria que o desenvolvimento nos permitiria, sem nos perdermos em inumeráveis exemplos tecnológicos, viver num mundo como o de hoje? E no entanto, a idéia do progresso e da tecnologia não lhes seria estranho. A sensação da evolução não significa para ninguém do século XXI mais que uma herança, embora nossos sentidos teimem em nos mostrar a nós mesmos como seus pais.

Quem nunca deu uma risada dos brinquedos tecnológicos dos próprios pais que atire a primeira pedra. É a lógica de nossos dias. Nossa percepção é ambientada no mundo da velocidade, da inovação, da transformação. Se isso é bom ou ruim, não nos parece caber o julgamento. Ele é antes de tudo individual.

É nesse ambiente que nasce e se desenvolve (e continua se desenvolvendo) a Internet. Direta e indiretamente ela deve sua existência a toda essa lógica e a todo esse processo. E é nessa lógica e nesse processo que ela ganhará o corpo e as funções que lhe são atribuídas em nossos dias. E chegará até esse blog.

Como um trabalho de universitários, esclarecemos desde já que por razões óbvias não poderemos nos dedicar a análises profundas acerca da internet. O foco desse trabalho é, no âmbito da aprendizagem, uma maior familiarização com aquilo de que trataremos no decorrer de sua existência. Como objetivo pessoal, procuraremos nos dedicar à produção de um material interessante na medida de nossas possibilidades, e bem respaldado em conceitos acadêmicos e científicos. Não haverá, pois, o olhar de cientistas ou grandes intelectuais sobre o fenômeno da Internet. Haverá o olhar de usuários dela que procurarão expressar suas opiniões, sempre que coerentes e bem fundamentadas.

Fica aqui o convite. Navegue por nossas matérias e conheça um pouco mais essa ferramenta tão utilizada por nós. Seja bem-vindo e fique à vontade para interagir conosco.

Andressa, Bárbara, Felipe, Laura de Paula, Luciano, Raíssa, Sarah, Serena, Vanessa e Vinícius.